segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Fotográfo de Búzios é saudado por trabalho voluntário nos blocos do Rio


Raul Silvestre fotografa há anos o Carnaval na cidade sem fins lucrativos
O Carnaval de rua do Rio de Janeiro de 2015 foi especial para um morador de Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio. Um dos responsáveis por registrar sem fins lucrativos, há anos, a história dos blocos que arrastam multidões pelos bairros cariocas, o veterano jornalista Raul Silvestre, que trabalhou durante muito tempo em veículos de imprensa como a Rede Globo, o Jornal do Brasil e a Rede Manchete, foi homenageado durante a maior festa popular do país na "Cidade Maravilhosa".
Figurinha carimbada em desfiles que reúnem mais de 150 mil pessoas como o do "Simpatia Quase amor", que fez a alegria dos foliões em Ipanema, no domingo (15), Raul Silvestre foi saudado pela direção de diversos blocos este ano pela importância do registro que tem feito de uma das maiores manifestações culturais do Rio de Janeiro.
Sem esconder a euforia pelo reconhecimento do trabalho que também é um hobby, o buziano, agora, espera continuar contribuíndo com a construção da história do Carnaval do Rio com seu olhar fotográfico.
"Eu participo de uns sete blocos tradicionais do Rio. Como folião e repórter. Tudo por hobby. A direção do "Simpatia Quase Amor" sempre me saúda por registrar o bloco. Me tratam como o comentarista oficial do bloco. Este ano, eles mais uma vez reconheceram o meu trabalho. São blocos grandes e que envolvem muitas coisas. Falam da vida social e vida política. São blocos com repercussão internacional. E participar disso, poder fotografar isso, é muito gratificante", disse.
Depois de registrar a folia deste ano, Raul Silvestre também teve o seu trabalho reconhecido pelo escritor e comentarista de Carnaval, Luís Pimental, em uma de suas colunas. O jornalista o tratou como o principal fotográfo dos blocos de rua do Rio de Janeiro. "Me dá muita alegria esse reconhecimento. Eu faço isso há anos como hobby. Não tenho fins lucrativos. E essa realização e reconhecimento na profissão é muito maior do que o retorno financeiro. Eu, às vezes, abro alguns livros de Carnaval e vejo fotos minhas. Isso não tem preço", afirmou Raul Silvestre.

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