A Petrobras iniciou a primeira produção de óleo e gás em larga escala e de longa duração na área da chamada Cessão Onerosa, no pré-sal da Bacia de Santos, por meio de um sistema de produção antecipada (SPA) no campo de Búzios. O SPA, autorizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em dezembro, deve durar seis meses, previu a empresa, e terá como objetivo obter informações para o sistema de produção definitivo.
Búzios é considerado pela petroleira e pela ANP o campo mais promissor da Cessão Onerosa, um contrato assinado pela Petrobras com a União para um conjunto de áreas, na época da última capitalização da estatal.
O contrato, conforme permitido por lei, autorizou a Petrobras a exercer, mediante pagamento à União, as atividades de pesquisa e produção de petróleo e gás natural nas áreas, até o limite de 5 bilhões de barris de óleo equivalente (petróleo e gás).
A declaração de comercialidade de Búzios (antigo Franco) foi anunciada pela Petrobras em dezembro de 2013. Na ocasião, a empresa informou que o volume contratado com o governo para a extração em Búzios, de 3,058 bilhões de barris de óleo equivalente, foi confirmado na fase exploratória. Entretanto, a ANP estima que possa haver volumes excedentes na área entre 6,5 bilhões a 10 bilhões de barris equivalentes de petróleo. Os reservatórios do pré-sal, nesse campo, têm óleo de boa qualidade (entre 26 e 28 graus API).
O campo de Búzios está localizado a cerca de 200 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, a uma profundidade de água de 1.600 a 2.100 metros.
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