Pista poderá receber jatinhos e helicópteros
RIO — Fechado desde julho de 2012 por funcionar comercialmente sem permissão e em condições precárias, o Aeroporto Umberto Modiano, em Búzios, deve ser reaberto em breve. Na próxima segunda-feira, o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, vai à Região dos Lagos para assinar uma portaria autorizando os proprietários a reativarem o aeródromo. A autorização é para a exploração comercial de aviação geral. Mas o uso da pista está restrito a aeronaves de pequeno porte, como jatos executivos, táxis aéreos e helicópteros.
— A ativação do Aeroporto Umberto Modiano vai dotar Búzios de uma vantagem muito grande em comparação a municípios que sejam atrações turísticas. Voos comerciais não vão operar, mas os pequenos aviões e helicópteros usarão a pista — explica o ministro.
O aeroporto pertence à Rural e Colonização S.A. e ocupa uma área de 611.198 metros quadrados. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o aeródromo, inaugurado em 2003, tem pista de asfalto com 1.300 metros de comprimento e 30 de largura. Agora, após consulta ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DCEA), a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República autorizou seu funcionamento.
FISCALIZAÇÃO DE TÉCNICOS CONSTATOU PISTA PRECÁRIA
Desde quando foi inaugurado, o Aeroporto Umberto Modiano era usado por empresas de táxi aéreo. Mas, como aeroporto privado, não tinha homologação para receber também voos comerciais. A portaria de registro do aeroporto estava vencida e suas condições de funcionamento foram consideradas precárias pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Após uma inspeção no local, técnicos avaliaram as condições do aeroporto: “As sinalizações da pista estão desgastadas e em péssimo estado de conservação; as cores das luminárias de algumas luzes da pista de pouso e decolagem não atendem à necessidade do aeroporto”.
As deficiências no aeroporto foram constatadas durante fiscalizações feitas em 28 e 29 de junho de 2012. O pedido de fechamento foi encaminhado à Aeronáutica, que emitiu um Notam (um aviso aos aeronavegantes) sobre a decisão.
Na época, a prefeitura de Búzios reclamou do fechamento, argumentando que traria prejuízos ao setor turístico do município. O aeroporto recebia cinco voos por dia, com famílias de empresários e executivos de diferentes partes do Brasil.
Fonte: O Globo
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