quinta-feira, 12 de junho de 2014

Brasil e Croácia abrem hoje a Copa

Muita coisa já foi imaginada nos últimos sete anos, desde que o Brasil foi escolhido como sede da Copa do Mundo de 2014. O torneio começa nesta quinta-feira (12), às 17h, com Brasil x Croácia na Arena Corinthians, em Itaquera, Zona Leste de São Paulo. Não dá para cravar ainda se esta será a "Copa das Copas", como disse a presidente Dilma Rousseff. Ou se será a "Copa das manifestações", como a indignação de milhões de brasileiros em protestos de junho de 2013 fez supor.
O que se sabe é que esta será a Copa dos campeões, com a presença de todas as oito seleções que já ganharam o torneio. E será disputada no país do futebol, 64 anos após o primeiro Mundial no Brasil. Nos próximos dias, todos saberão se o nosso país vai conseguir "dar um jeito", mesmo com obras inacabadas. A expressão está na música que Alexandre Pires vai cantar na festa de encerramento do evento, no dia 13 de julho, no estádio do Maracanã, no Rio.
Alguns dos maiores craques jogarão nos gramados das 12 cidades-sede, como o argentino Lionel Messi, o português Cristiano Ronaldo, o espanhol Xavi Hernández e Neymar, a grande esperança da Seleção brasileira. Mas também há que lamentar ausências por lesão de atletas como o colombiano Falcão Garcia e o francês Franck Ribéry.
Antes do jogo, o estádio paulistano receberá a cerimônia de abertura, com performance da cantora americana Jennifer Lopez, do rapper americano Pitbull e de Claudia Leitte. O trio canta a música oficial "We are one (Ole ola)".
Quando o Brasil foi escolhido como sede da Copa, Claudia Leitte ainda era vocalista do Babado Novo. O cantor Michael Jackson e a atriz Dercy Gonçalves estavam vivos. E "manifestar" não era um verbo tão conjugado pelos brasileiros. Na época daquele 30 de outubro de 2007, Paulo Coelho e Romário eram a favor do Mundial no país. Hoje, são dois dos mais incisivos críticos do evento. Outros insatisfeitos podem se reunir em protestos marcados com a ajuda das redes sociais – é a turma do "não vai ter Copa". Pouco mais de um ano antes do campeonato, o Brasil viveu o pico das manifestações. Em 20 de junho de 2013, passeatas pelo país reuniram 1,25 milhão de pessoas. A adesão caiu depois, mas brasileiros passaram a se acostumar com gente nas ruas e luta por direitos como saúde, educação e segurança. Nas últimas semanas, paralisações de serviços públicos fizeram parte da rotina em várias cidades. A greve do Metrô em São Paulo poderia atrapalhar a abertura do Mundial. Mas os metroviários descartaram uma nova paralisação, a menos de 24 horas do pontapé inicial.
Nas ruas, o clima "copeiro" demorou a pegar, mas já colore ruas e enfeita carros, mesmo que o entusiasmo não seja o de outros torneios. Gastando tinta verde e amarela ou não, os brasileiros parecem ter certeza de uma coisa: após a eliminação na Copa de 2010, na África do Sul, e a medalha de prata na Olimpíada de 2012, não se imaginava que a obra mais bem acabada seria, justamente, a seleção arquitetada pelo técnico Felipão.
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