sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Regata do Desafio Solar

Búzios realiza Prova náutica apenas com barcos movidos a energia solar
A cidade de Búzios, no Rio de Janeiro, recebe entre os dias 12 e 16 de novembro, o Desafio Solar. A regata, que chega à 6ª edição em 2014, conta com embarcações movidas a energia solar e que foram projetadas por mais de 300 estudantes universitários, divididos em 23 equipes. A ideia da prova, que terá representantes de sete estados brasileiros, é estimular o uso de fontes limpas de energia e divulgar o potencial dessa tecnologia, já que os barcos não causam poluição. Professor do departamento de engenharia naval da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Alexandre Alho explica como funcionam os modelos náuticos.
- Tudo se inicia com a luz solar, que incide na placa. Na placa, começa uma fenômeno fotovoltáico onde a energia solar é transformada em corrente elétrica. A energia é utilizada para carregar a bateria. Então, na verdade, a energia solar é armazenada na forma de energia elétrica na bateria. A energia elétrica da bateria ,então, aciona o motor elétrico que, por sua vez, aciona a hélice, que propele a embarcação - disse o professor.
Experiente nesse tipo de competição, a equipe da UFRJ disputou a versão européia da regata, disputada na Holanda, em 2008. Por isso, o professor Alexandre Alho não se preocupa se o tempo em Búzios não colaborar para a captação da energia solar.
- Na última competição na Holanda, durante uns três dias, choveu o dia inteiro e os barcos andaram. Só que a quantidade de energia que a gente consegue captar da luz solar é muito menor - lembrou o docente, que explicou que, antes da regata, as embarcações partem com a bateria cheia e que a estratégia é captar a maior quantidade possível de energia durante a prova.
Para o organizador da regata de Búzios, o importante é a aplicação dos conceitos teóricos recebidos nas salas de aula das universidades em projetos viáveis de uso de energias renováveis.
- Esses barcos são construídos pelos alunos, então, tem uma semente muito forte da educação, do esporte, no uso e na aplicação das energias renováveis - comentou Weules Correia.


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